
Pra quem assistiu algum filme do Woody Allen e pensou exatamente isso: "E se fosse verdade?"
Bom, no caso de "Rosa Púrpura do Cairo"(Purple Rose of Cairo) seria bom, pois a história se baseia em uma mulher pobre, interpretada por Mia Farrow, mulher dele na época, que se apaixona pelo personagem do filme Rosa Púrpura do Cairo, que ela assistiu cinco vezes no cinema.
Mas para a surpresa dela, esse personagem sai da tela do cinema, literalmente, para fugir com Cecília(Farrow).

Acontece que os produtores e o ator principal (Gil Shepherd) ficam loucos, e procuram Tom(personagem) em todo lugar, a fim de que voltasse para o filme.
O personagem é interpretado por Jeff Daniels, mais conhecido por seu papel em Debi e Loid. Mas não se enganem, ele é um ótimo ator, e esse filme não tem nenhuma semelhança com Debi e Loid, por sorte.

É um filme espetacular, como a maioria dos filmes do Woody Allen, mas desta vez não há tantos discursos metafísicos, marca nos filmes de Allen, e o longa adquiriu um aspecto mais romântico. Desta vez o diretor não participou do filme como ator, como havia feito em Manhattan ou Dirigindo no Escuro, mas conseguimos assistir, mesmo sem a presença desse galã nato.
Claudia, eu gosto de um cinema americano mais pesado como "Ragging Bull" e "Cassino" do Scorsese, "Thelma & Louise" do Riddley Scott, e até mesmo "Midnight Cowboy" do John Schlesinger. Não sou muito fã desse estilo Woddy Allen/Almodovar. O que vc acha do "Easy Rider", hoje, 40 anos depois?
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